segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

INVENCÍVEL


Já vimos muitos filmes sobre segunda guerra, sobre pessoas e heróis, mas esse não é sobre nada disso, esse é sobre o espírito humano e o seu limite.
Baseado na história real de Louis Silvie Zamperini nasceu em 1917 em Nova York, filho de imigrantes italianos, aos dois anos foi morar em 1919 na Califórnia onde fora criado por toda sua juventude, mas devido ao fato de sua família não falar inglês era constantemente perseguido por valentões e sempre se metia em confusões.
Com isso seu pai, lhe ensinara boxe a fim de se defender dos valentões, esporte esse pelo qual se interessava tanto que até pensou em se tornar profissional.
Mas sua paixão mesmo veio quando o irmão lhe apresentou o atletismo, onde seu irmão o forçava ao máximo nos treinos, mas que o fizeram atingir grandes resultados, proporcionando até mesmo que participasse das olimpíadas de 1936 em Berlim, se tornando o mais jovem atleta a participar de uma olimpíada de verão.
Mas os dias negros se abateram, e ele se tornou bombardeiro da aeronáutica americana durante a segunda grande guerra.
Durante uma missão de resgate, o avião onde ele se encontrava caiu no mar, o deixando a deriva por 47 dias, mas como sofrimento é pouco, após esse longo período a deriva, fora “resgatado” por japoneses.
Após ser torturado para que entregasse algumas informações, fora encaminhado ao campo de concentração onde sofrera torturas todos os dias, quando este campo sofrera com ataques das forças aliadas foi encaminhado a outro campo onde além das torturas sofria com trabalhos forçados.
Mas durante todo o filme Zamperini (Jack O'Connell) manteve-se forte, mostrando que mesmo sobre grande sofrimento físico, o espírito pode ser inquebrável, invencível mesmo quando parece que não temos nada em que nos agarrar.
Uma história poderosa, que nos mostra como podemos ser mais do que acreditamos que somos que podemos superar nossos limites, e como a simples vontade de viver pode nos manter sempre em pé e fortes.
Bem dirigido por Angelina Jolie, com locações lindas, e uma fotografia muito bonita, o filme sofre com alguns escorregões quando a sua edição, se tornando um tanto cansativo às vezes, e com um ritmo meio cadenciado, que talvez ficasse melhor com uma edição mais cuidadosa com esses detalhes.

Um ótimo começo de direção da Angelina, com uma história poderosa de grande inspiração e significado faz com que mesmo com esses pequenos defeitos não tirem seu brilho.

"Se eu aguentar, vou conseguir"

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